sexta-feira, 29 de maio de 2009

Pontos Doutrinários a respeito do Casamento, Divórcio, Nova União Matrimonial, e Pecado (adultério)




















Estamos vivenciando nesses últimos dias, o crescimento desenfreado de pessoas vivendo em total pecado sexual, ou seja, vivendo juntas sem o laço matrimonial, vivendo com esposa de outra pessoa e vice-e-versa, ou divorciando e realizando um novo casamento á vontade. É extremamente imprescindível que analisemos o que nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, nos relatou sobre esse tema. Devemos seguir somente a Palavra de Deus, não nossas teses, ou aquilo que a nosso entender parece certo ou errado.

(1) Os casamentos são ordenados por Deus, ou seja, Deus une em união matrimonial um homem e uma mulher, fazendo com que essa união torne-se inquebrável, rompendo-se somente esse elo quando a morte os separa.

Está escrito em Mateus 19:6 “Assim não são mais dois, mas uma só carne”. “Portanto o que Deus ajuntou não separe o homem”.

Está escrito em 1Coríntios 7:39 “A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor”.


Está escrito em Romanos 7:2 “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver está-lhe ligada pela lei; mas morto o marido, está livre da lei do marido”.

Está escrito em Gênesis 2:24 “Portanto deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á á sua mulher, e serão ambos uma carne”.2) Quem quer que seja ao romper essa união feita por Deus, seja por parte do homem ou da mulher, comete adultério.


(3) Sabemos que havendo infidelidade num casamento, o divórcio se é permitido, embora não ordenado. O ideal seria que houvesse um arrependimento por parte do culpado (a) e restauração dessa união. A única tese aceitável para que haja um divórcio é o adultério. No demais: Incompatibilidade de gênios, pobreza, doença, desemprego, dividas, cobiça por um homem de aspecto mui formoso e muito rico entre outras coisas, não são argumentos reais para que se concretize o divórcio.Nosso Senhor Jesus Cristo, reconheceu somente um argumento concreto para o divórcio, porém não para um novo casamento, como pensam muitos.É preciso que saibamos que o divorcio sob qualquer outra alegação que não seja o adultério, é por si só adultério.

Está escrito em Mateus 5:32 “Eu, porém vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério”.Temos então por compreensão que o homem faz com que a mulher cometa o adultério, porque a deixa livre e exposta a unir-se novamente em casamento, relacionando-se sexualmente com outro homem.


(4) Não se pode de maneira alguma haver o rompimento da união original do casamento pelo adultério, visto que essa união só se é quebrada por Deus, na morte.

(5) Quando algum homem repudia sua esposa, e em seguida casa-se novamente com outra mulher, está cometendo adultério contra sua esposa. Nem a parte errante (adultério) nem a parte inocente (lesada) podem casar-se novamente, como já foi dito anteriormente, a não ser que o cônjuge principal tenha falecido.

Está escrito em Marcos 10:11-12 “E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela”. “E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera”.


Está escrito em Romanos 7:3 “De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera, mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for doutro marido”.
(6) O homem ao divorciar-se de sua primeira esposa, não está liberado para se casar novamente com outra mulher, a menos que sua primeira esposa tenha falecido. Não há nada que possa santificar, ou até mesmo dar legalidade a um novo casamento com uma segunda esposa. Enquanto estiver vivo o primeiro ou primeira esposa, não há igrejas que possam decretar ou dar benção, como também opiniões pública ou popular, costumes, autoridade da lei dos homens, passar do tempo, e por fim nem mesmo a conversão de uma parte ou de ambas, é capaz de se legitimar uma segunda união matrimonial.
Nosso Senhor Jesus Cristo contestou os inúmeros casamentos daquela mulher samaritana, dizendo as seguintes palavras conforme descreve João 4:18 que diz “Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade”. Sabemos que João Batista discordou ferozmente de Herodes nesse sentido. Herodes, havia se casado com Herodias, enquanto seu esposo Felipe estava vivo.

Está escrito em Marcos 6:18 “Pois João dizia a Herodes: Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão” Do momento em que Herodes casou-se com Herodias estando seu esposo Felipe vivo, haviam cometido adultério. João Batista ao expor a verdade a Herodes acabou sendo aprisionado e executado.Está se ocorrendo exatamente às mesmas coisas nos dias de hoje, haja visto que se há uma grande perseguição contra instituições evangélicas ou até mesmo a homens e mulheres de Deus que pregam contra esse modismo.
(7) De nada adianta arrependimento, se o errante continuar a viver de maneira pecaminosa com uma nova esposa, que não seja a sua primeira. Querer viver dessa maneira, achando estar certo, o faz um rebelde diante de Jesus Cristo, que em momento algum aprovou tais atitudes.

(8) Não existe a mínima possibilidade de se viver no pecado e estar em Cristo. Se nosso Senhor nos julga afirmando que tal atitude ou circunstância é adultério, devemos cessar imediatamente, havendo um total arrependimento. Dar seqüência ao adultério, criando inúmeras explicações por quaisquer motivos, não é uma escolha acertada.

(9) Um homem ao divorciar de sua esposa, escolhe para si duas opções:1) Ficar sem casar, ou se reconciliar;
2) Aderir há um novo casamento, fornicação ou coabitação, assumindo para si todas as más conseqüências do adultério. Cristo Jesus, nos falou de alguns que se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus.

Está escrito em Mateus 19:12 “Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do reino dos céus”. “Quem pode receber isto, receba-o”. Ou seja, homens que abriram mão dos prazeres carnais, da luxúria, vivendo solteiros.

(10) Um crente casado com uma esposa incrédula, não deve apartar-se desse casamento, mesmo sendo uma união difícil. Havendo consentimento em habitar com ele, não a deixa. A mesma coisa para esposa, que tendo um esposo descrente e havendo consentimento em habitar com ela não o deixe.Está escrito em 1 Coríntios 7:12-13 “Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe”. “E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe”.


(11) Não há ninguém que possa afirmar que isto é fácil. Os discípulos ficaram tão espantados e chocados com os ensinamentos de Jesus Cristo a respeito da união inquebrável do casamento e o único fundamento para o divorcio (sempre com nenhum novo casamento), que exclamaram da seguinte forma:
Mateus 19:10 “Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente á mulher, não convém casar”.Jesus Cristo em sua grande sabedoria replicou: Mateus 19:11 “Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber está palavra, mas só aqueles a quem foi concedido”. Não nos importa quão duras possam ser as palavras de Cristo, ele jamais mudará seus ensinamentos para nos beneficiar, Seus ensinamentos e mandamentos são perpétuos e imutáveis. São eles a palavra do Filho de Deus, as quais recebeu de seu Pai. Jesus Cristo mostrou sua grande misericórdia aos adúlteros: João 8:11 “E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe: Nem eu também te condeno: vai-te e não peques mais”.Houve uma ordenança que se arrependessem: Lucas 13:5 “Não, vos digo: antes, se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis”.


Para aqueles que se arrependem – o que envolve perdão dos seus pecados – é mostrada misericórdia; os demais não entrarão no reino dos céus:1 Coríntios 6:9-11 “Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isto perante infiéis”. “Na verdade é já realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns contra os outros”. “Por que não sofreis antes a injustiça?” “Por que não sofreis antes o dano?”. “Mas se vós mesmos fazeis á injustiça e fazeis o dano: e isto aos irmão”. “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?”. “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus”. “E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em Nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus”.

Quando alguém é realmente perdoado por Jesus, ele não o faz para que aquela pessoa continue no mesmo erro ou pecado, em que foi encontrado por Cristo.
Fonte Original (Martyn MacGeown)

Texto adaptado para Congregação Cristã Apostólica no Brasil (CEAB)

Nenhum comentário:

Postar um comentário